quarta-feira, 17 de junho de 2015

A origem da escola pública
Com o avanço da industrialização em meados do século XIX, foi se criando a necessidade de mão de obra qualificada, com isso, a necessidade de escolas para qualificarem essa mão de obra. Com a modificação do mercado econômico e muitas atividades comerciais livres, havia a necessidade de se ampliar esse conhecimento para a sociedade e consequentemente ampliar as fronteiras comerciais.
Três fatores fundamentais que fez com que houvesse a revolução educacional na época: A reforma protestante (Comenius); Revolução francesa (Condorcet); Revolução Industrial (Adam Smith). “Faz, a partir de fontes clássicas e documentais, a análise da passagem da escola feudal para a universalização do atendimento escolar e dá atenção especial à análise da vertente religiosa fazendo a releitura da obra Didáctica Magna de Comenius” (GILBERTO L. ALVEZ, revista brasileira de história da educação, 2006).
Os Burgueses necessitavam da mão de obra para operar as máquinas que estavam surgindo com a revolução, já não era mais um trabalho braçal e sim, máquinas rudimentares controladas por um operário, que conseguia fazer o trabalho de 10 homens, economizando dinheiro e tempo para os donos das empresas. Eles queriam a expansão da escola por puro interesse próprio, visando lucro.
A escola era usada também como um grande “depósito” de crianças, pois os pais iam trabalhar cedo e voltavam tarde, em jornadas de trabalho que duravam até 16 horas por dia. Ela foi grande aliada da revolução pois ela não só tirava as crianças da rua, como também dava emprego a quem produzia os livros, aos professores e etc. “A exemplo disso, vale apontar o cenário que se colocou à escola pública: ela não produz apenas a exclusão dos alunos da classe trabalhadora, mas produz também a subordinação daqueles que nela permanecem na medida em que são submetidos às suas rotinas de organização do tempo, do espaço, dos sujeitos e dos saberes, bem como à utilização das “mercadorias” por ela recomendadas: o livro didático, as apostilas, reprografia de livros que deveriam compor suas bibliotecas, a avaliação da aprendizagem, as tarefas extraclasse – a conhecida lição de casa” (GILBERTO L. ALVEZ, revista brasileira de história da educação, 2006).

O ensino que era feito para os filhos de trabalhadores antes da criação das escolas era rudimentar, nada comparado ao dado aos filhos do burgueses e nobres da época.

Com a criação dos grandes centro e cidades organizadas, isso fez com que a população tivesse mais vínculos sociais, isso exigia uma comunicação mais expressiva. Segundo Giles (1987), um bom cidadão tem que unir a atividade política, cultural e intelectual, conjunto imprescindível para o processo educativo, e só a educação prepara para a liberdade.


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